segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

50 Tons de Cinza - quebrando recordes (e alguns tabus no caminho!)

Essa semana, coincidindo com o Valentine's Day, o equivalente ao nosso Dia dos Namorados, foi o lançamento do antecipado filme "50 Tons de Cinza", adaptação do livro do mesmo nome.



O filme quebrou recordes internacionais, ao ter a bilheteria mundial acumulada em U$240 milhões após o final de semana de estréia, além de outros U$90 milhões apenas nos EUA.

Para quem não sabe (quem não sabe?), o livro e o filme são bastante eróticos, e exploram o mundo do BDSM - ou, Bondage, Dominação, Submissão e Masoquismo.

Mas porque a Ponto e Vírgula se importa com mais uma franquia hollywoodiana que, convenhamos, não faz sucesso por causa de seus personagens complexos e história complexa e bem contada?

Por causa da história por trás do surgimento desse fenômeno. "50 Tons", caros Ponto-e-Virgulianos, só existe por causa da internet. Expliquemos.

Há tempos já existe o fenômeno do fan fiction- histórias criadas por fãs de determinadas obras, e espalhadas entre os próprios fãs. Fan Fiction já existia antes da Internet graças aos dedicados fãs de StarTrek - vale dar uma lida na página sobre Fan Fiction on Wikipedia - mas, como era de se esperar, explodiu com a popularização da Rede.

Pois é, "50 Tons" surgiu, originalmente, como fan fiction de outra franquia mega ultra popular, a série Crepúsculo. As histórias da autora E.L. James ficaram tão populares entre os fãs da saga sobre vampiros e lobisomens que ela decidiu lançar um produto próprio. Nasce, assim, a saga erótica do "50 Tons".

É a mágica do conteúdo. Conteúdo original gera conteúdo adaptado que, por sua vez, passa a ser original e depois é adaptado pelo cinema.

Falem o que quiser do filme, mas o fato é que estamos na era da democratização do conteúdo e nós, da Ponto e Vírgula Idéias Manufaturadas, não poderíamos estar mais felizes com o fenômeno.

Boa semana, pessoal!!


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