Essa semana foi marcada por diversas notícias referentes a remakes, reboots, e adaptações de franquias que todos nós conhecemos.
O site Deadline lançou um rumor de que Chris Pratt é o favorito para estrelar um reboot de Indiana Jones, produzido pela Disney. Já o Hollywood Reporter garantiu que o elenco principal para Ghostbusters está fechado. O quarteto caçador de fantasmas será agora composto por mulheres. O mesmo site afirmou que a Fox planeja lançar uma série live action de X-men. Outra novidade que deveremos ver em breve nas telas de cinema é um longa metragem de Os Jetsons.
Não é novo o fato de Hollywood buscar em conteúdos já conhecidos a fonte para novos lançamentos. Aqui neste link você pode conferir 19 filmes que tiveram arrecadações bilionárias. A maioria é composta por franquias que já eram conhecidas antes dos filmes serem lançados.
Mas, para mim, o destaque da lista é o primeiro colocado: Avatar. Um universo totalmente novo, sobre o qual ninguém nunca tinha ouvido falar. Isso mostra a vontade de público de conhecer coisas novas e viver experiências diferentes.
Recriar e perpetuar franquias é um negócio seguro para os produtores. Ainda falta isso aqui no mercado nacional. Mas é bom lembrar que a maior bilheteria tupiniquim de todos os tempos é de Tropa de Elite 2. Tropa de Elite fez um bom público e sua sequência se apoiou em seu sucesso melhorando os números.
Na época do lançamento, a quantidade de produtos associados ao filme que foram vendidos foi absurda. Com um grave problema: nenhum era um produto oficial.
Eu já ouvi alguém dizer que o produtor nacional de audiovisual não se planeja para o sucesso. É uma afirmação cruel, embora carregue um pouco de verdade. Mesmo que não seja uma prioridade planejar ações transmídia que fortaleçam a franquia a ser lançada, os complicados meios de produção não ajudam o produtor a pensar em seu conteúdo de forma mais ampla. Por outro lado, poucos produtores encaram a atividade como um negócio sério, assumindo atitudes que envolvem riscos.
A boa notícia é que a entrada dos canais de TV na balança do nosso mercado (forçada pela lei das cotas) está contribuindo para que o conteúdo audiovisual seja pensado a longo prazo, já que trabalha-se com a ideia de temporadas, e assim ganhe qualidade. Esperamos que o futuro seja tão promissor quanto parece.